Maxime Roumer é um haitiano que utiliza a arte como catarse. Fortemente, inspirado na cultura popular de seu povo, suas telas são coloridas, alegres e cheias de fantasias. Apesar de afirmar que não utiliza a pintura para a militância, um tela ou outra também revela uma das maiores facetas do povo haitiano: a permanente luta pela vida.
“Eu sou um autodidata, no que concerne à pintura, na qual cheguei bem tarde. Para mim, a pintura é um mundo reservado e não engajado. Pode-se fazer militância por uma causa, mas eu acredito que a minha pintura é mais pessoal. Ele me permite acessar o maravilhoso, e esquecer a realidade. Eu penso que é mais uma terapia que uma luta militante … Eu tenho muitas dúvidas sobre o que faço. O processo da minha pintura é emocional. Eu não tenho uma idéia que antecede, quando eu pego o pincel. Entre a técnica e e criação, é uma batalha constante.Eu tenho muitas pinturas em fase de acabamento. Ocasionalmente, eu acrescento algo em um, retoco outro. Quando eu era senador, eu pintava à noite. Era uma necessidade de escapar e, sobretudo, não uma forma de ativismo.”
Maxime Roumer
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