De corvos e escrivaninhas: suplício do corpo e destruição do Eu em What Where de Samuel Beckett
de Eduardo José Reinato e Lorena Amorelli Reinato
O presente artigo objetiva analisar de que maneira a montagem e apresentação da peça de Samuel Beckett, denominada Que Onde, recompõe a discussão sobre a tortura e a inquietação diante do processo de destruição do sujeito. A peça encenada pelo grupo Máskara, da UFG traz a tona a possibilidade de discussão sobre estética e tortura. Percorrer associações como camadas de claros e escuros nos fará mergulhar em um espaço tecido de citações e de fragmentos que se cristalizam hoje em nosso interior e em nossas retinas. Essas referências nos impelem a uma praia tenebrosa de nossa “memória involuntária”. Com certeza, é essa a forma mais furtiva de criação de elos, pontes e relações entre a cultura – estética – linguagens.
Palavras-chave: Beckett; tortura; Grupo Teatral Máskara.
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