A Poesia

Durmo na chuva das tuas palavras

Choro lembranças da infância vivida

Corro na sombra da noite acordada

Moro na frase da fala extinta

 

Galopo no ritmo do peito atacado

Vivo no muro da ideia nascida

Pelo silêncio do grito abortado

Nego a ordem das cartas prescritas

 

Sou a mais cristã do inesperado

Pagãs são as flores paradas, vestidas

Me cubro em teu leito reapaixonado

Derramo na cura tua alma ferida

 

Heloísa Nóvoa

 

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