por Eduardo Sande
João Tenório esfregou seus olhos, vindos de seu sono, acordado que fora pelo relinchar de Bonpeão. Relanceou o olhar para o animal apeado querendo ainda acostumar as vistas com o enluarado sertão. Divisou o semblante do cavalo com o olhar que, vindo da claridade de seus sonhos, ainda teimava em não se acostumar com as penumbras do mundo. Olhou então para onde parecia mirar a besta, procurando causa para o tumulto madrugal.
Foi aí que viu …