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Marcas, poema de Ronaldo Campello

Arde sobre mim este sol que queima minhas faces
Mas, não deixo que isso interfira…
Sigo firme em meu caminho, mesmo que perdido!
Este é o caminho no qual retorno de meus sonhos,
Ele me permite fugir, e encontrar você.
Há beleza na dor que me consome!
A sombra/amargura sempre presente em meu peito…
Que me toca com brandura e esmaga sem comiseração 
Sempre presente
Colorindo com cinza meu céu 
Repelindo a esperança de meus dias
Aprisionado o silêncio em meu peito
Apresentando o frio para meus braços
Permitindo-me que seja mais forte a cada dia…
No espelho que se quebrou o reflexo do sorriso que se partiu
Pela vidraça que encobre as lâminas do que o céu nos brinda, observo o corpo que cai na lama de joelhos eleva os punhos cerrados aos céus e implora…
O que o inverno poderia trazer…
Tantos cravos pelo chão, e este sol que insiste em existir
As marcas ainda insistem em durar
Você não se aconchega mais em meus braços, mas sua lembrança ainda aquece meu peito
Que aos poucos adentra este outono que insiste em chegar

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