Não sou pessoa muito vivida e nem tenho longos anos de idade, me falta ainda um tanto de genuinidade em certos aspectos e umas boas histórias ainda por viver. Mas isso não tira meu domínio sobre essas palavras, nem sobre a felicidade de encontrar um amor maior. Lembro que foi numa tarde dessas – de um verão de um céu nublado, em que o destino chegou devagar, divagando com o acaso: foi aí que a conheci. Chegou assim espontânea e simples, sorrindo e sentindo o mesmo por mim. Logo nestes tempos em que tudo é antinatural e plastificado e em que romances atrapalhados nascem e morrem sem serem vividos. Foi numa feita destas que meu amor chegou! Ela me olhou, sonhou, teve medo e me mudou completamente. De um malfadado no amor, agora estou fadado a amar para sempre. Sentimento mais tranquilo não há! Ainda estou tentando achar uma prova de que o amor não existe depois disso e aquele que tentar provar que ele é irreal, com certeza nunca amou ninguém. Amar é como a chuva que cai e molha o rosto da gente. Sempre existirão os que praguejam, mas sempre existirão aqueles que sorriem sentindo toda a beleza de uma chuva de verão.
Matheus Lima
Quarta-feira, 1 de agosto de 2012