As cores e formas da arte abstrata de Guel Silveira são expressivas e sensíveis, capazes de transportar aquele que as contempla para seu próprio universo interior, iniciando uma jornada de autoconhecimento. Provavelmente, algo similar deve acontecer com o artista, quando se debruça sobre sua paleta e telas.
Guel nasceu em Salvador (1955) e iniciou sua carreira artística como gravador e pintor abstrato. Após algumas experiências em spray e figuração lírica, retomou a abstração. Aos 20 anos, realizou sua primeira exposição individual no Museu de Arte da Bahia. Mas, antes disso, participou do Panorama da Arte Atual Brasileira (1974) no MAM de São Paulo e de importantes mostras coletivas pelo Brasil. Já realizou inúmeras exposições individuais ao longo de sua trajetória artística por diversas cidades do Brasil, entre elas, Rio de Janeiro, Curitiba, São Paulo, Recife, Brasília, Belo Horizonte, Aracaju e Salvador. O seu universo plástico é muito rico de sugestões e conteúdo, capaz de provocar o imediato interesse do público.
“Uma composição abstratizante pode conter, sim, elementos reais quando transfigurados pela sensibilidade do artista, que nela expressa, não somente sua catarse interior, mas, insere sua memória e afetividade. Há, pois, sensível ligação entre formas e cores com sentimento e emoção norteando as intenções de Guel” (Zeca Fernandes).
Assista a entrevista do artista no programa Perfil & opinião do IRDEB, falando de seu livro Guel.
O Olho da História Laboratório de Reflexão Transdisciplinar




